sexta-feira, 25 de março de 2011

Brincar faz parte do ser criança.



A brincadeira instintivamente é usada pelo bebê para descobrir o mundo.

Brincando a criança descobre o mundo, como ele funciona ,aprende, se desenvolve, experimenta.

Brincando a criança vai adquirindo noções espaciais, produz sons, desenvolve o cérebro para funções como a fala e o andar,auxiliando no seu desenvolvimento global.

Os tipos de brincadeira e a forma de brincar se modificam de acordo com a etapa de desenvolvimento que a criança apresenta. Criança exercita e organiza o pensamento, a noção de individualidade, a linguagem, a necessidade de perseverar entre outros. Na brincadeira a criança exprime seus medos, desejos, experiências. De forma simbólica o brinquedo torna-se um meio de expressão.

Se o brincar é algo tão importante no desenvolvimento da criança, é também fundamental para o desenvolvimento da linguagem e da fala.

A adequada aquisição e desenvolvimento da comunicação depende de vários fatores, entre eles: o biológico, o afetivo e o social.

Entre os aspectos biológicos, podemos destacar o processo de maturação do sistema nervoso central, ou seja o sistema nervoso central vai evoluindo, se especializando e todas as suas funções também. O Sistema Nervoso Central é responsável pelo desenvolvimento global do indivíduo.

Os aspectos afetivos e sociais são a interação com a criança, o estímulo, a confiança transmitida a ela, a atenção dada a criança e tudo referente ao meio ao qual ela pertence.

A criança aprende por intermédio da interação com o ambiente, essa interação é também é realizada com o ato de brincar. Brincando os pais conversam com o bebê, apresentam-lhe objetos, aos poucos será por meio do balbucio (um brincar com os sons) a criança irá imitar os sons que ouve.





No bebê, a brincadeira é uma forma de interação do adulto com ele, o bebê sozinho ainda não é capaz de simbolizar e usar a brincadeira para isso. Logo, o brincar inicial do bebê é uma experimentação do mundo, ele manuseia objetos, joga, bate, empilha explora o mundo de forma ainda primária condizente com a sua fase, denominada pelos especialistas de fase sensório-motora (etapa inicial do desenvolvimento cognitivo, corresponde a aproximadamente os dois primeiros anos de vida).

Quando a criança começa a simbolizar, fase da brincadeira simbólica, construída gradativamente, propicia que a linguagem evolua com mais rapidez, assim a linguagem influencia na evolução da brincadeira e a brincadeira auxilia na evolução da linguagem.

A falta de brincadeira pode deixar seqüelas, como dificuldades em se relacionar, medos e outras ainda mais graves.



Na dúvida de como lidar com alguma dificuldade em relação ao brincar de uma criança, ou se a mesma não brinca, é importante que se procure um profissional capacitado, como um psicólogo, um pedagogo, para uma orientação específica.







*Bacharel em Fonoaudiologia,graduada pela PUC-SP, Pós-graduada em Motricidade Oral pelo CEFAC-SP, escritora.
E-mail: chris@angelotti.eti.br

A importância de brincar

Teorias da importância do brincar

Froebel (1782-1852) dá uma acentuada importância à criança, a seus interesses e atividades e valorizam sua liberdade de expressão que pode acontecer por meios de brincadeiras livres e espontâneas, que segundo ele, devem ser realizadas em cooperação com os outros, em trabalhos de que todos participem. Entende que é por meio do brinquedo que a criança adquire a primeira representação do mundo.

Wallon defende que o brincar e o brinquedo participam, juntos, na estruturação do Eu e na aprendizagem da própria vida, no desenvolvimento afetivo, motor, intelectual e social. O brinquedo, nessa perspectiva é vista como um meio que possibilita à criança conhecer e analisar o mundo e construir sua personalidade. A organização do espaço e a disponibilização do material são elementos fundantes para que a fluidez das emoções e do pensamento aconteçam e necessário para o desenvolvimento da pessoa completa.

Vygotsky (1988) aponta o brincar como meio para criar situações simbólicas predominantes na primeira infância e que configuram o desenvolvimento dos processos psicológicos e a inserção social e cultural da criança. O brincar assume uma função fundamental no desenvolvimento do comportamento infantil pela criação da situação imaginária, considerando que o que passa despercebido na vida da criança torna-se regra de comportamento na brincadeira.





Piaget (1860-1980) baseia-se na idéia da criança pesquisadora/exploradora que constrói o seu conhecimento pela experiência. Dá ênfase ao processo de interação indivíduo-ambiente, procurando compreender os mecanismos mentais que o indivíduo utiliza para captar o mundo. O desenvolvimento cognitivo individual se dá por constantes desequilíbrios e equilibrações causadas por mudanças internas do indivíduo ou do ambiente. O equilíbrio ocorre por assimilação, ou seja, o indivíduo as estruturas que já tem para entender as demandas, ou por acomodação, isto é, modificam-se as estruturas internas com a nova situação. Entende a criança como "sujeito", atribui importância aos processos internos sem os quais o ambiente se torna ineficaz. Rejeita a concepção meramente "acumuladora" da aprendizagem: esta é produzida não através de seqüências ordenadas em cada capacidade, mas de conexões esquemas mentais.



Pesquisas recentes
Descobertas mais recentes no campo da neurologia - a ciência que estuda o cérebro - nos mostram que o brincar é fundamental para o desenvolvimento humano. Em uma situação do cotidiano, por exemplo, quando o adulto coloca um objeto à frente do bebê, o esforço realizado por ele,faz com que em seu cérebro formem-se novas conexões (sinapses), que depois serão acionadas para atividades que envolvam o tipo de movimento realizado.
Tal pesquisa nos mostra que quanto mais a criança brinca, corre, pula, canta, mais sinapses se forma em seu cérebro. Mudanças físicas no cérebro são provocadas: ele, literalmente, cresce. Tal descoberta nos leva a refletir que a modificação do cérebro se realiza a partir da interação da criança com o ambiente, com outras pessoas, em suas atividades lúdicas e não apenas em conseqüência de carga genética que são transferidas de pai para filhos.
Através disto observamos que os esquemas mentais desenvolvidos pela criança são conseqüências de suas experiências vividas, das relações e interações com o mundo.

Referências bibliográficas
  •  Freie, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. São Paulo: Scipione.1997.
  • Fonseca, Vitor da. e MENDES, Nelson. Escola, Escola, Quem És Tu? Perspectivas Psicomotoras do Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artes Médicas. 1987.
  • Fonseca, Vitor da. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes. 1983.
  • Criar Revista da Educação Infantil (Revista). Ano 1. número 02. março/abril/05.
  • www.crmariocovas.sp.gov.br - acessado em: 02/05/2005.
  • www.cdof.com.br/escola.htm - acessado em: 02/05/2005.
Fonte: EDUCA��O INFANTIL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS - Regina Shudo

Brincadeira é coisa séria!

 


Nossa sociedade mudou, temos uma inversão de papeis e valores, mais informação do que podemos absorver, a mulher trabalha fora, o avanço tecnológico é grande, a família mudou, a criança mudou, o aluno e a escola também mudaram. As mudanças tecnológicas mudaram as formas de brincadeiras. As crianças deixaram de brincar na rua, jogar bola, pular amarelinha e passaram a jogar videogames e jogos de computador, ignorando o sol que brilha a convidar as brincadeiras na rua. Tanta mudança gera confusão e expectativas, por isso, a escolha por este tema que trata da importância do brincar, ou ainda, como o lúdico interfere no desenvolvimento de uma criança. Este desenvolvimento, para Wallon, se dá através de uma interação entre ambientes físicos e sociais, sendo que os membros desta cultura, como pais, avós, educadores e outros, ajudam a proporcionar à criança participar de diferentes atividades, promovendo diversas ações, levando a criança a um saber construído pela cultura e modificando-se através de suas necessidades biológicas e psicosociais. Por isso, a importância da brincadeira, pois é a criação de uma nova relação entre situações do pensamento e situações reais. Brincar é coisa muito séria. Toda criança deveria poder brincar. A brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas livremente, além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.
As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança e também é uma forma de auto-expressão. Talvez poucos pais saibam o quanto é importante o brincar  para o desenvolvimento físico e psíquico do seu filho. A idéia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes que entreter a criança em atividades divertidas.


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/4448/1/A-Importancia-Do-Brincar-No-Desenvolvimento-Da-Crianca/pagina1.html#ixzz1HcNSsQqy

quinta-feira, 24 de março de 2011

A importância do brincar!

   Nosso grupo vai falar sobre a importância do brincar, pois é através dela que a criança pode desenvolver a coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas, seu raciocínio criativo e inteligência.